sábado, 21 de fevereiro de 2009

73. Ninguém é substituível!

Será mesmo que você é substituível? "Sou um só, mas ainda assim sou um.
Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa.Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso.O que eu faço é uma gota no meio de um oceano, mas sem ela o oceano será menor." Será mesmo que você é substituível? Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível".
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça.
Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:- Alguma pergunta?- Tenho sim. E Beethoven?- Como? - o encara o gestor confuso.- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.Quem substituiu Beethoven?
Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso?
Zico (até hoje o Flamengo está órfão de um Zico)?Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar.
E, portanto, são sim insubstituíveis.Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.
Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'gaps'.Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico....O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis,
resultado de seus talentos.Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro.
Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo.
E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'; ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim:"Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias...
e hoje, para substituí-lo, chamamos:..
Ninguém... pois nosso Zaca é insubstituível"Portanto nunca esqueça:
Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!
Carlos Alberto LimaDiretor ExecutivoAccerto Consultoria Logística

http://www.accertoconsultoria.com.br/
http://74.125.47.132/search?q=cache:X1tBuX4SeXsJ:www.administradores.com.br/artigos/sera_mesmo_que_voce_e_substituivel/27794/+%22Ser%C3%A1+mesmo+que+voc%C3%AA+%C3%A9+substitu%C3%ADvel%3F%22+autor&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=3&gl=br

http://muitoalemdemim.blogspot.com/2009/02/sera-mesmo-que-voce-e-substituivel.html
"As pessoas esquecerão o que você disse.
Ou esquecerão o que você fez.
Mas jamais esquecerão como você as fez SENTIR".
( Maya Angelou )

domingo, 15 de fevereiro de 2009

72. A ESPERANÇA NUNCA MORRE



VERSOS MORTOS
Margaret Pelicano


Cansada da realidade fria e constrangedora,
desnudo-me em versos escabrosos e loucos,
entendo que, ser humano, é ser pouco
diante da voracidade dos outros...

Difícil compreender aonde o dinheiro nos leva,
dentro de escafandros aprisionados em ambição mouca,
sem ouvir as verdades do prazer de viver
os sentidos hibernam para a natureza professora...

Ela sim, nos mostra a dignidade da flor,
aponta a beleza dos animais,
a singeleza das crianças
o carisma das velhas pedras...

Mas minha linguagem falece,
ninguém liga para o que falo, ou minha prece
ledo engano querer conscientizar o ensandecido
homem... este um arremedo...

Tenho ânsias por continuar tão boba, medo...
tão esperançosa e batalhadora, percebo
pouco se muda, o mundo é o mesmo....
o verso é morto...alguém lê o que escrevo?

Brasília - 12/02/2008
INSPIRADO NOS VERSOS DE JOSÉ ERNESTO FERRARESSO

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

71. PAZ E LUZ

O QUE É VERDADEIRO, É ESPECIAL
Margaret Pelicano

Circo legal,
não tem animal,
só trapezista,
palhaços,
malabaristas,
bailarinas,
é tudo genial!

Floresta legal
é cheia de animal
úmida,
quente,
vida brotando,
proliferando o sêmen
do grande astral!

Vida legal
é a que defende o animal
protege as plantas
e as crianãs,
cuida dos velhos,
cria esperança,
fornece oportunidades
para gerar mudança
de consciência,
de cidadania mundial!
Vida especial
respeita a criação original!

Brasília - 25/01/2009

http://momentosdepaznaterra.blogspot.com/

http://margaretpelicano.blogspot.com/

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

70. FAMÍLIA, AMIGOS, o melhor presente!


Setenta anos, por que não? Lya Luft Acho essa coisa da idade fascinante: tem a ver com o modo como lidamos com a vida.
Se a gente a considera uma ladeira que desce a partir da primeira ruga, ou do começo de barriguinha, então viver é de certa forma uma desgraceira que acaba na morte.
Desse ponto de vista, a vida passa a ser uma doença crônica de prognóstico sombrio.
Nessa festa sem graça, quem fica animado?
Quem não se amargura?O tempo me intriga, como tantas coisas, desde quando eu tinha uns 5 anos.
Quando esta coluna for publicada, mais ou menos por aqueles dias, estarei fazendo 70.
Primeiro, há meses, pensei numa grande festa, eu que sou avessa a badalações e gosto de grupos bem pequenos.
Mas pensei: bem, 70 vale a pena!
Aos poucos fui percebendo que hoje em dia fazer 70 anos é uma banalidade.
Vou reunir filhos e pouquíssimos amigos e fazer aquela festona nos 80. Ou 90.Pois se minhas avós eram damas idosas aos 50, sempre de livro na mão lendo na poltrona junto à janela, com vestidos discretíssimos, pretos de florzinha branca (ou, em horas mais festivas, minúsculas flores ou bolinhas coloridas), hoje aos 70 estamos fazendo projetos, viajando (pode ser simplesmente à cidade vizinha para visitar uma amiga), indo ao teatro e ao cinema, indo a restaurante (pode ser o de quilo, ali na esquina), eventualmente namorando ou casando de novo.
Ou dando risada à toa com os netos e fazendo uma excursão com os filhos.
Tudo isso sem esquecer a universidade, ou aprender a ler, ou visitar pela primeira vez uma galeria de arte, ou comer sorvete na calçada batendo papo com alguma nova amiga.Outro dia minha neta de quase 10 anos me disse: "Você é a pessoa mais divertida que conheço, é a única avó do mundo que sai para comprar mamão e volta com um buldogue".
Era verdade.
Se sou tão divertida não sei, mas gosto que me vejam não como a chata que se queixa, reclama e cobra, mas como aquela que de verdade vai comprar a fruta de que o marido mais gosta, anda com vontade de ter de novo um cachorro e entra na loja quase ao lado do mercado.
Por um acaso singular, pois não são cachorros muito comuns, ali há um filhotinho de buldogue inglês que voltou comigo para casa em lugar da fruta.
Foi batizada de Emily e virou mais uma alegria.E por que não?
Por que a passagem do tempo deveria nos tornar mais rígidas, mais chatas, mais queixosas, mais intolerantes, espantalhos dos afetos e da alegria?
"Why be normal?", dizia o adesivo que amigos meus mandaram fazer há muitos anos para colocarmos em nossos carros só pela diversão, pois no fundo não queria dizer nada além disso: em nossas vidas atribuladas, cheias de compromissos, trabalho, pouco dinheiro, cada um com seus ônus e bônus, a gente podia cometer essa transgressão tão inocente e engraçada, de ter aquele adesivo no carro.Não precisamos ser tão incrivelmente sérios, cobrar tanto de nós, dos outros e da vida, críticos o tempo todo, vendo só o lado mais feio do mundo. Das pessoas. Da própria família. Dos amigos.
Se formos os eternos acusadores, acabaremos com um gosto amargo na boca: o amargor de nossas próprias palavras e sentimentos.
Se não soubermos rir, se tivermos desaprendido como dar uma boa risada, ficaremos com a cara hirta das máscaras das cirurgias exageradas, dos remendos e intervenções para manter ou recuperar a "beleza".
A alma tem suas dores, e para se curar necessita de projetos e afetos.
Precisa acreditar em alguma coisa.O projeto pode ser comprar um vaso de flor e botar na janela ou na mesa, para contemplarmos beleza.
Pode ser o telefonema para o velho amigo enfermo.
Pode ser a reconciliação com o filho que nos magoou, ou com o pai que relegamos, quando não nos podia mais sustentar.
O afeto pode incluir uma pequena buldogue chamada Emily, para alegrar ainda mais a casa, as pessoas, sobretudo as crianças, que estão sempre por aqui, o maior presente de uma vida de apenas 70 anos.Lya Luft

69. Quero PAZ!


**Deus atende as suas súplicas**

Ouve-as todas.
Conhece-as até mesmo antes
de serem feitas por você.

Observe os acontecimentos à sua volta.
Eles testam e aprimoram o seu espírito.
São os construtores do seu progresso e
representam as respostas de Deus às suas
súplicas. Deus também responde a você
através de outras pessoas.
Preste atenção ao que elas vêm lhe dizer.

Você está seguro do amor de Deus quando
reconhece que Ele atende as suas preces.

Lourival Lopes
Extraído de "Sementes de felicidade"